Quando seu primeiro livro chega em suas mãos...
- Leonardo Pereira

- 17 de abr.
- 2 min de leitura
Não sei bem se consigo colocar em palavras o que é segurar, pela primeira vez, o exemplar do seu próprio livro. É como se todos os caminhos incertos, as madrugadas insones, os cafés frios e as folhas amassadas finalmente fizessem sentido. O momento em que você toca a capa, sente o peso das páginas e lê seu nome estampado ali... é surreal.
É mais do que um sonho realizado. É a materialização de algo que nasceu dentro da sua mente, floresceu no silêncio e agora existe no mundo — com cheiro de tinta fresca e papel novo. O coração dispara, os olhos marejam e, por um segundo, você volta àquele instante em que achou que não daria conta, que duvidou se alguém se interessaria pelas suas palavras.
Mas ali está. Vivo. Real.

Segurar o seu primeiro livro é como reencontrar uma parte de você que ficou escondida por tanto tempo. É perceber que cada vírgula, cada diálogo, cada parágrafo suado valeu a pena. E mais: é entender que sua voz, sim, tem espaço neste mundo.
É impossível não pensar em todos que te apoiaram no caminho — e também naqueles que disseram que era melhor parar. Eles, inclusive, contribuíram para que esse momento fosse ainda mais especial.
Se você é escritor, aspirante ou apenas alguém que escreve escondido em cadernos, permita-se viver essa sensação. A de pegar sua história entre os dedos e dizer: "Eu consegui." Não importa quanto tempo leve, nem quantas versões você precise reescrever. O que importa é não desistir do que pulsa dentro de você.
E se posso deixar um conselho, é esse: publique. Seja independente, por editora, digital ou físico. Mas publique. Deixe que o mundo conheça a sua história. Porque não há recompensa maior do que ver sua criação tocando outras vidas.
E, por falar em histórias...
Convido você a conhecer “Toda dor que não se pode enxergar”, meu primeiro romance publicado. Um livro que fala sobre perdas, traumas, vínculos afetivos e a busca por sentido no meio do caos. Uma jornada intensa e sensível por dentro de um protagonista que carrega mais do que cicatrizes — carrega verdades.
Espero que essa leitura te toque da mesma forma que escrever esse livro me transformou.
E que, quem sabe, inspire você a contar a sua história também.







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